Era uma vez uma criança inteligente e sozinha, que falava pouco e lia muitos livros. Gostava do sol.
Leu assim tanto que as suas costas acabaram por dobrar-se e os seus olhos só conseguiam ver livros.
Foi a uma escola onde se endereitavam costas.
Entretanto, enquanto as se costas endereitavam, a criança inteligente e sozinha aprendia coisas novas. Aprendeu a pensar pelo corpo. Pensar pelos pés, pelas mãos, pelo umbigo. Etc.
Uma vez viu na televisão um americano que tocava trompete. Tinha bochechas enormes e parecia muito simpático.
Quis então aprender trompete. Deram-lhe um caderno cheio de riscos e um lapis para escrever notas. Ele queria o trompete e as bochechas, e deixou estar.
Um dia num comboio pegou na viola dum amigo. Gostou, e quis uma viola para si.
As mãos da criança aprenderam a pensar tocando nas cordas, mas ainda pensava no trompete.
Pediu outra vez. Desta vez chegou um trompete.
A criança foi a outra escola para aprender a pensar melhor e ler mais livros (pois continuava gostar).
Mas esta escola era aborecida. Todos pensavam pela cabeça e ninguém se lembrava de como se pensa pelo umbigo.
Então a criança entrou num avião que estava quase a partir...
Leu assim tanto que as suas costas acabaram por dobrar-se e os seus olhos só conseguiam ver livros.
Foi a uma escola onde se endereitavam costas.
Entretanto, enquanto as se costas endereitavam, a criança inteligente e sozinha aprendia coisas novas. Aprendeu a pensar pelo corpo. Pensar pelos pés, pelas mãos, pelo umbigo. Etc.
Uma vez viu na televisão um americano que tocava trompete. Tinha bochechas enormes e parecia muito simpático.
Quis então aprender trompete. Deram-lhe um caderno cheio de riscos e um lapis para escrever notas. Ele queria o trompete e as bochechas, e deixou estar.
Um dia num comboio pegou na viola dum amigo. Gostou, e quis uma viola para si.
As mãos da criança aprenderam a pensar tocando nas cordas, mas ainda pensava no trompete.
Pediu outra vez. Desta vez chegou um trompete.
A criança foi a outra escola para aprender a pensar melhor e ler mais livros (pois continuava gostar).
Mas esta escola era aborecida. Todos pensavam pela cabeça e ninguém se lembrava de como se pensa pelo umbigo.
Então a criança entrou num avião que estava quase a partir...
Sou o Kanthavel Pasupathipillai, filho de mãe italiana e pai do Sri Lanka, mudei-me para Portugal em 2007. Estudei dança contemporânea (método Chladek) durante oito anos. Sou licenciado em filosofia, toco guitarra e trompete. Trabalhei com crianças do primeiro ciclo numa associação de desenvolvimento local do conselho de Moura, sendo Voluntário Europeu; e com adolescentes na cidade italiana onde cresci, Varese. Actualmente estou a frequentar o curso de Dança na Comunidade no Forum dança de Lisboa e a estudar para me tornar professor de Yoga Integral.
Para mim o quarto da lua è: Acordar no sonho e continuar a sonhar!
Kanthavel
Sem comentários:
Enviar um comentário