O Sonho n’O Quarto da LUA
Era uma vez um sonho, poético e indizível, como só os sonhos sabem ser... Vivia sózinho, num recanto único e palpitante, numa caixinha bem fechada e quentinha, na qual passava quase todo o seu tempo... só apanhava ar nos dias em que o azul tinha aquela beleza inefável e única, em que a brisa vinha chamá-lo de mansinho e o arco-íris o transportava por caminhos de luz e cor, capazes de o embalar. Imagine-se que este sonho, atrevido e brincalhão, não parava de se descobrir e redescobrir, de tentar alcançar novos mundos para além do seu cubinho certo e seguro, nesses dias especiais e de alvoroço. Foi assim que, numa dessas vezes, se cruzou com um menino que olhava o céu e quis que ele olhasse para si... mas o que fazer para uma criança feliz olhar para um sonho que não conhece, lhe prestar atenção e o acarinhar?... pensou, pensou, lembrou-se que, talvez... se fosse um balão... e, com toda a nitidez, percebeu que era capaz de ser o que desejava e queria, embrulhando-se apressadamente, numa capa elástica e sedosa, cheiinha de ar, capaz de tornar, ainda mais sorridente, esta criança feliz. Foi assim que chegou e se aconchegou nas mãos e no colo deste menino, que correu para ele e o agarrou, mal se deixou chegar à distância de meia dúzia de passos de corrida.
O Sonho estava realizado, sabia desde aquele momento que, qualquer que fosse a vontade e o propósito a alcançar, tal se revelava uma aventura e, o entusiasmo do caminho, era o que lhe dava sentido e o tornava capaz de se desvendar e revelar a si próprio e a todos os meninos do mundo. O Sonho tinha percebido a razão da sua existência e alcançado a sabedoria das revelações.
Foi a pensar neste Sonho que cheguei até aqui. Com ele aprendi o que de mais importante posso partilhar convosco: a essência do Acreditar!...
Era uma vez um sonho, poético e indizível, como só os sonhos sabem ser... Vivia sózinho, num recanto único e palpitante, numa caixinha bem fechada e quentinha, na qual passava quase todo o seu tempo... só apanhava ar nos dias em que o azul tinha aquela beleza inefável e única, em que a brisa vinha chamá-lo de mansinho e o arco-íris o transportava por caminhos de luz e cor, capazes de o embalar. Imagine-se que este sonho, atrevido e brincalhão, não parava de se descobrir e redescobrir, de tentar alcançar novos mundos para além do seu cubinho certo e seguro, nesses dias especiais e de alvoroço. Foi assim que, numa dessas vezes, se cruzou com um menino que olhava o céu e quis que ele olhasse para si... mas o que fazer para uma criança feliz olhar para um sonho que não conhece, lhe prestar atenção e o acarinhar?... pensou, pensou, lembrou-se que, talvez... se fosse um balão... e, com toda a nitidez, percebeu que era capaz de ser o que desejava e queria, embrulhando-se apressadamente, numa capa elástica e sedosa, cheiinha de ar, capaz de tornar, ainda mais sorridente, esta criança feliz. Foi assim que chegou e se aconchegou nas mãos e no colo deste menino, que correu para ele e o agarrou, mal se deixou chegar à distância de meia dúzia de passos de corrida.
O Sonho estava realizado, sabia desde aquele momento que, qualquer que fosse a vontade e o propósito a alcançar, tal se revelava uma aventura e, o entusiasmo do caminho, era o que lhe dava sentido e o tornava capaz de se desvendar e revelar a si próprio e a todos os meninos do mundo. O Sonho tinha percebido a razão da sua existência e alcançado a sabedoria das revelações.
Foi a pensar neste Sonho que cheguei até aqui. Com ele aprendi o que de mais importante posso partilhar convosco: a essência do Acreditar!...
O que formos desenvolvendo juntos, será sempre fruto da partilha e criação de tempos e espaços de encontro, deste caminho que todos traçamos em comum e que é a nossa razão de habitar O Quarto da LUA.
O Sonho?... Ele aqui está desde sempre connosco e, através de nós, deixar-se-á embalar por todos os meninos e crescidos!...
Chamo-me Edite Tavares e visto a pele de Facilitadora de Sonhos!
Edite
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