O homem que diz "escrever e ilustrar os seus livros ao sabor do levante que sopra da ria e cruzar imaginários como quem mistura pinceladas de cor", realça como decisivo o contacto precoce com o mar e com todos os mentirosos imaginativos que seguiam a bordo da embarcação., no seu trajecto como leitor/narrador/autor. " Depois, quando não havia oceano, existiam os livros - com todo aquele mundo para ser lido através dos olhos dos outros - e as pessoas com as suas histórias".
E terá sido muito provavelmente dessa preocupação com o outro, em textura social, que tenha nascido o Miguel Horta - promotor do livro e da leitura, hoje inquestionavelmente reconhecido por todos os que acolhem as suas oficinas educativas em bibliotecas ou com ele se cruzam quando da sua intervenção directa em bairros problemáticos ou prisões.
Na sua rede de pescador de palavras que recolhe de múltiplas paragens/paisagens de aquém e além mar há , segundo nos conta, lugar para pragas algarvias, contos crioulos, histórias de pescadores e muito mais...
Dia 3, Sexta feira, pelas 21.30, a maré irá trazê-lo até ao público d´O QUARTO DA LUA.
4 euros p/ pessoa ( C/ direito a bebidas e outros alimentos para o corpo e para a alma)
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