No dia de São Valentim, a Lua saiu d'O Quarto e pelas ruas de Campo de Campo de Ourique distribuiu amor em forma de poesia enrolada em garrafas coloridas com corações. E as reacções foram tão surpreendentes que ficámos com a certeza de que, mais do que comprar presentes (tantas vezes desinteressados/desinteressantes) para aqueles a quem todos os dias dizemos que amamos, estes dias podem e devem servir para dizer a todos, a quem passa, que o amor existe e não se compra numa loja cara, nem se serve embrulhado com grandes laços luzidios.
No dia de São Valentim, a Lua saiu d'O Quarto e, quando voltámos, trouxemos o coração cheio dos sorrisos de quem se deixou amar pela... Lua!
Depois, ao fim da tarde, vimos O Quarto "invadido" por bebés e no meio de brincadeiras e histórias, os abraços, os beijinhos, o carinho, os mimos... na Lua! E tudo fez ainda mais sentido!
"Lembras-me uma marcha de LisboaNum desfile singularquem disseque há horas e momentos p'ra se amar...""...não posso adiar para outro século a minha vidanem o meu amornem o meu grito de libertaçãonão posso adiar o coração""O amor é uma companhiaJá não sei andar só pelos caminhosporque já não posso andar só...""...Agora eu sabia que em cada manhãnasceria o sol atrás dos teus ombros.""Que quer dizer um ano ou um mês?Que a minha mão não está nos teus cabelosNem tê-los""Em todas as ruas te encontroem todas as ruas te percoconheço tão bem o teu corposonhei tanto a tua figuraque é de olhos fechados que eu andoa limitar a tua altura..."* Luís Represas, António Ramos Rosa, Alberto Caeiro, Pedro Tamen, Mário Cesariny
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